07 fevereiro 2011

Observadora



Sempre fui, e mesmo depois de 3 anos de terapia, lesada, demoro para sacar um cara interessado e às vezes mesmo escancarando a “ficha” cai com atraso.
Quem me conhece sabe o quanto isso é verdade e quantas oportunidades perdi na vida. Isso as que eu sei, fora as que não notei!

Só que quando é com outra pessoa sou perita! Até casamento já arrumei. Tive uma amiga que um cara a paquerava no ônibus e ela não sacava. Até que dei um toque. Papo vai, papo vem, começaram a namorar, são casados a mais de 20 anos e felizes.

Dificilmente erro, na verdade não lembro quando errei, porque sou observadora com outras pessoas, com outros interesses, vai ver que é mais fácil do que olhar para mim mesma!

Vejo amigos cometendo erros monumentais e acertos que valem mais que mega-sena, porém os acertos nem precisa avisar, a própria pessoa sabe, mas os erros, ah!, os erros, esse são mais difíceis de apontar. Poucos são os que sabem ouvir, ou que dão a chance de alertá-los, muitos preferem sofrer a ver a realidade. E um dos piores erros é o medo de ficar sozinho (a).
Quando isso envolve uma terceira pessoa, filhos no caso, a coisa fica pior ainda.

Porque esse medo da solidão? Porque todos sofremos da lenda da alma gêmea? Maldita a hora que um grego saiu com essa, que fomos separados por orgulho, bla, bla, e que ficaremos toda a eternidade procurando pela outra parte.

Isso causou e causa muito sofrimento na humanidade. Será que essa parte separada existe mesmo, ou é somente mais um apelo que Hollywood usa para vender filmes, dvds, cds, bonecos, brindes, etc?

Não sei, o que sei é que preciso aprender a observar para mim e não mais para os outros, passar a me “ver”, senão vou começar a vender minhas “visões” e vou ficar mais famosa que a Mãe Dinah!

Eli

PS.: Vou tentar manter o blog atualizado, viu, Rosana?!