27 agosto 2006

Será que sou romântica e não sei?!

Outro dia conversando com um amigo estávamos falando de cenas de filmes, quais as mais marcantes, etc.
São muitas, tantas que algumas na hora me fugiram da memória, porém citei três que não tinha como esquecer.
Duas são de filmes antigos e outra é mais atual.

Mais fácil falar do filme mais recente: “O Segredo de Brokeback Mountain”, que trata do amor de dois homens que começa nos anos 1960 e dura duas décadas. Independente de ser um filme gay fala de amor, mostra a incompreensão e a incapacidade da sociedade aceitar o que não é “normal”, do que está pré-estabelecido.
A cena que mais me tocou (se não assistiu pule para o próximo parágrafo) é quando o Ennis cai no chão na beira do rio e fala para o Jack que ele abriu mão da vida dele para poder viver esse amor, a cada verão, uma por vez por ano e que o Jack não tem noção do que isso custou e significava na vida dele.
Quase surtei dentro do cinema, foi uma cena tão forte, que parecia real, era muito amor e sofrimento junto.

A segunda cena de filme que lembro que me marcou foi “A Testemunha” com o Harrison Ford, é sobre um policial que para fugir dos bandidos que querem matar uma testemunha, um menino, se esconde numa colônia “amish”, formada por agricultores que não aceitam os benefícios da vida moderna. Ele acaba se envolvendo com a mãe do garoto, que é viúva, porém ela não pode ter nada com ele, senão terá que abandonar a comunidade e o filho.
A cena que me marcou no filme: ela está tomando banho, com a porta entreaberta e ele passa e a vê. Eles se olham por alguns segundos, parece uma vida, todo o tesão, a vontade de ficar juntos fica estampado no rosto deles, mas sabem que é um amor que não deve ser consumido, tem muita coisa em jogo. Tudo isso acontece sem uma palavra, fica tudo sub entendido. É demais, muito bem feito.

Por último deixei a cena que foi uma das primeiras a me marcar e por conta dela que faço a pergunta título “Serei eu uma romântica enrustida?”, risos.
Trata-se do filme do Super Man, o primeiro, quando ele vai até o apartamento da Lois Lane e a leva para voar.
Quando estão lá no céu a Lois olha para ele e começa a pensar se ele pode ler seus pensamentos como pode ver através dela (visão de raio-x).
Jamais me esqueci dessa cena, porque na minha adolescência eu desejei ardentemente ser ela, porém a letra da música, que nada mais é que o pensamento dela, fala de um amor impossível, de algo inatingível, de não saber se ele pode corresponder ao que ela sente.
Ai, ai (suspiro), é muito lindo!!!

Comprei o DVD Box com a trilogia do Super Man e a primeira coisa que fui ver foi exatamente esse trecho do filme. Notei a falta de recursos da época, o cabelo dele emplastado de gel, a roupa brega dela, mas o sentimento ficou, a vontade de voar com o Super Man.

Isso é ser romântica ou sonhadora (leia-se lunática)?!

Não sei, na verdade nem quero saber, só quero ter essa sensação de arrebatamento um dia, de estar nos braços de um homem que pode ser tornar Super e me sentir segura lá!


Para quem quiser saber mais:

O SEGREDO DE BROCKEBACK MOUNTAIN:


Filme
http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/brokeback-mountain/brokeback-mountain.asp

Conto que deu origem ao filme:
http://www.flogao.com.br/drezinn/news/1119629


A TESTEMUNHA:

Filme
http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/testemunha/testemunha.htm


SUPER MAN:

Filme
http://www.cineplayers.com/filme.php?id=866

Cena do Super Man voando com a Lois Lance
http://www.youtube.com/v/HtJsJQHyLhU

Tradução da música
http://maureen-mcgovern.letras.terra.com.br/letras/768401/

22 agosto 2006


O que é que realmente seduz?

Um olhar, um jeito de morder o lábio superior, a forma das mãos, um gesto, um ombro descoberto, um pescoço a mostra, um decote que mais sugere do que evidencia, um tornozelo que aparece sobre a calça, uma sandália delicada, um olhar fixo em você enquanto fala, um sorriso matreiro, uma forma de por a mão no lábio enquanto pensa, ou então tudo isso junto ou nenhuma das anteriores??!!

Difícil explicar isso, infelizmente não tem um manual, cada pessoa reage de forma diferente.
Claro que o sexo e a opção sexual influem muito, porém percebo que sempre é muito subjetivo.

Preciso descobrir isso urgente e saber como seduzir um sorriso que me deixou pensativa...

20 agosto 2006

SAUDADES, MUDANÇAS, REALIDADE....

Enquanto pensava se abriria um novo blog ou atualizava o antigo estava cheia de idéias sobre o que escrever, pensamentos “profundos” e agora essa página em branco me olha como se dissesse “E aí?”.

Eu é que pergunto “E aí?”. Sinceramente não sei...
Parece que as palavras fugiram, fizeram greve como os funcionários do metrô essa semana (diga-se de passagem, que greve mais besta, não serviu para nada e atrapalhou horrores).

Uma das coisas que me lembro que deu vontade de escrever foi um comentário de uma amiga casada que sempre que me escreve finaliza com “Saudades”, às vezes me escreve somente isso. Fiquei matutando com meus botões, será que é saudade de mim ou saudade do que eu represento para ela?
Porque eu continuo indo a festas, encontrando os amigos, indo e vindo quando bem quero e ela não pode mais, tem filho pequeno, marido, cachorro, etc.

Acredito que sinta minha falta, mas no fundo é muito mais que isso, é falta do que ela imagina que está perdendo, do que ficou para trás, das novidades que acredita que estão ocorrendo e que não tem acompanhado.

Na verdade as coisas continuam as mesmas: as baladas cheias de gente, que mal falam com as outras pelo barulho, muitos mal se olham, os amigos quando se encontram nunca tem muito tempo para os outros, no máximo falam dos próprios problemas ou querem saber da vida daqueles que não tem comparecido, como a amiga casada sumida, quem está com quem, etc.
O ir e vir é opcional, porque independe da condição da pessoa, a não ser que ela esteja presa, continua tendo esse direito, é só se adaptar.

Tenho vontade de dizer a ela que curta o que está vivendo, porque isso também passa, filho cresce, mudam as prioridades e se ela não ficar atenta vai sentir saudades do que não viveu.

E com tantas mudanças que tenho feito na minha vida logo também não vai me reconhecer se não sair do virtual e marcar para nos vermos.
È, a vida é isso mesmo: momentos reais, atuais, não o que ficou e nem o que virá.

Escrever agora, nesse momento, é transformar a saudade que eu sentia em um prazer real, que me faz feliz e me ajuda a caminhar.

19 agosto 2006


Começar de novo....

Esse é o primeiro post, espero que não fique só nesse.
A vontade de escrever tem vindo mais forte, mas a vontade de retomar o antigo desapareceu.
Não que eu renegue meu blog anterior (
www.panaceia.blig.com.br) ou meu passado, porém quero novos ares, novos assuntos.
Vamos ver no que dá!
Let´s go, baby!!!!!!