25 novembro 2012

Ele me diz “Juízo!” e eu respondo “Juízo, prá quê? Passei da idade de ter!” E assim termina nossos encontros e conversas, até o dia que eu digo que tenho demais, que gostaria de ter menos, além da conta e ele responde que não tem, não concordo e digo “você é ajuizado sim” e me diz tristemente, se afastando, que está aprendendo a ter... Agora essa vontade maluca de perder o juízo, as responsabilidades, mandar tudo para o espaço e me jogar no que pode ser a maior das loucuras que já vivi. O que eu ganho e o que eu perco? Ainda não sei, mas o momento que ele foi se afastando tristemente dói em mim e até agora não faço ideia de como conseguir dirigir até em casa socando o volante do carro e tentando segurar as lágrimas de frustração. Até quando serei medrosa, até quando a vida vai me mandar homens enrolados??!! Preciso resolver isso ou vou ficar com mais uma estória mal resolvida na minha vida.... (olha a redundância!)