16 junho 2009

Jeito normal de ser


Fui fazer terapia para me entender, para ajudar a mim mesma, a exorcizar traumas, etc, os mesmos motivos que levam a grande maioria a pagar um terapeuta desde que Freud descobriu (não sei se essa é a palavra certa) a psicoterapia.

Avancei em muitas coisas, quem me conhece há mais tempo sabe disso muito bem, mas eu sei o quanto foi e tem sido bom. Claro que tem momentos que a minha vontade é de nunca mais voltar, não é fácil ouvir em alto e bom som coisas que você demorou anos para fingir que não existem e que não te incomodam. De qualquer forma tem valido a pena.

Agora o que não aprendi e provavelmente jamais vou é entender como funcionam algumas pessoas, como elas pensam, como elas amam, como elas sofrem e porque reagem de maneiras que me deixam pasmas, para dizer o mínimo.

A frase “de perto ninguém é normal!” não é explicativa por si só, tem mais que isso por trás. Deve haver um mundo, um universo que me escapa.

Sei que erro, que não sou perfeita e que muitas vezes exagero no meu “jeito normal de ser”, na minha forma de agir e interagir, o duro é ser simplesmente cortada, exilada, excluída sem saber o porquê.

Estou tentando no meu “jeito normal de ser” não me deixar afetar por essas coisas, entender e relaxar, ou simplesmente ficar indiferente, mas é complicado mudar de forma tão radical.

Não sei bancar a “fria”, aquela que não está nem aí, porém vou aprender e deixar que os outros trilhem seus próprios caminhos, e que se fizerem questão da minha pessoa estarei lá, senão vou vivendo do meu “jeito normal de ser”, quem sabe o que o futuro reserva?

Enfim, “caminhando e cantando e seguindo a canção...”.

Um comentário:

Sandra disse...

O universo de cada um guarda sentimentos, emoções e lógicas muito particulares. A vida é assim... feliz ou infelizmente...
;o)
bjs