29 abril 2009

Quase não é nada!


Bateu na trave, por um triz, faltou pouco, foi por um fio, foi quase.
E o que é tudo isso na verdade? Nada!
É aquilo que não aconteceu, que quase deu, que quase foi, que quase se tornou realidade.

Tem várias formas na língua portuguesa de designar esse estado de “nada”, de “irreal”, de “insucesso”. Coloco tudo com aspas porque mais que um não acontecimento é um sentimento não realizado, uma vontade de que desse certo, de que fosse palpável, de que fosse vivenciado.

Quase não é nada, nada mesmo, literalmente.

Você sente, anseia, tenta e morre na praia, fica “chupando o dedo”, dependendo da situação é literal esse movimento.

Quase não é nada e é isso que sinto agora.

Foi quase, mas quem perdeu não fui eu, porque sei do que sou capaz, do que posso, do que quero. Porque eu não fico no quase, é tudo ou nada, na maior parte das vezes é tudo, mas nem todo mundo está preparado para tanto.

É mais um quase, minha caixa está cheia e meu passado também, mas no meu presente e futuro os quases não tem mais vez.

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu adorava o Quase Nada - vilão do Chapolin.... kiss

Sandra disse...

Aeeeeeeeee, passando a régua, fazendo a faxina e mandando o recado. Adorei este texto!
;o)
bj